Coletividade a dois



"...e no meio de tantas cores, traços, e formas que surgem todos os dias

uma certeza é certa: se ela soltar da minha mão, o mundo, de alguma maneira, para."



E para.

Para quem?

Para mim. E só para mim.

E para a coletividade que acredita nessas coisas impossíveis.

Logo, p'ra ela também há de parar...já que ela faz parte desta coletividade.


Coletividade a dois e de vários tijolos.

Um muro erguido sobre o alicerce dos sonhos

E por sonhos.

Um muro que nos separa do mundo, nos divide e nos une

E só ele é a prova de nossa coletividade a dois.


Nossa coletividade individual a dois,

Nosso mundo entre quatro paredes,

Entre nossas mentes,

É apenas tudo.

E só entre nós.


Ah, menina.

Essa infinita highway vai até eu me esquecer daquelas mazelas pontuais.


Hoje é segunda-feira.

Segundas mornas intenções.




Miro Jones.





P.S:

O tempo tem sido meu inimigo, teima em me distanciar das terras brasilianas.

Começou o horário de verão aqui.

Agora são quatro horas de diferença.

Eu supero essa barra.

3 comentários:

Danilo Dan disse...

não solta da minha mão...

Toni Meiras disse...

Apanha folha por folha, Tatamirô!

Paulo César disse...

nunca então sós, eramos mais que só dois...