Choraoguima

E a minha vida cruzou tanto com essa história do cbjr e do chorão que vale a pena tentar recordar principais passagens... Eu lembro que ouvi Charlie Brown por conta dos Raimundos... Esses foram os que abriram as portas do rock nacional pra mim... Durou pouco mas logo a banda de Santos estava gravando o segundo disco, que ouvi antes de ouvir o primeiro... Tinha uma música dos dois juntos chamado bons aliados...

Dos grandes momentos da minha adolescência e de toda a minha geração residente em BH eram os POP ROCKs, antes no independência e depois Mineirão Charlie Brown estava lá... Como não lembrar da confusão com as placas do gramado sendo arremessadas pro alto e machucando todo mundo... No show do Charlie Brown...

Na época do teatro, precisei fazer um texto de um monólogo... Peguei uma letra deles que tem o mesmo nome da banda, e foi base do único espetáculo com base dramática e meu texto começava com o inexorável “muita gente riu de mim quando eu disse que podia fazer o que quisesse da minha vida...” e terminava com um sarcástico “deixe estar que eu sigo em frente”...

Nos primeiros dias de faculdade um dos meus maiores amigos hoje em dia me reconheceu pela alcunha de “chorão” Nick name que eu usava no famigerado batepapo da 98fm com os encontros regulares na praça da liberdade regados a vinho.

A primeira viagem que fiz com uma namorada sem os pais foi para Mariana/MG pra assistir um show do Charlie Brown Jr. na rodoviária da cidade.

E as tardes ouvindo “Te Levar” na abertura de Malhação, com Cabeção, Mau Mau e o Ogro Móvel...

Em Novembro de 2011 eu tive a oportunidade de ver o último show deles... Até a última hora eu ia sozinho, sentia falta daquilo... Mas fiquei na arquibancada e tive a oportunidade de me emocionar com um show tão bom como os primeiros...

A sensação era que com a reformação quase que original da banda e o lançamento do DVD e música nova, o próximo show eu estaria lá... E quase marquei  o dia 06/04/2013 na minha agenda... Até perceber que o show seria em SP... 

Paulo César Garro

Terças nem sempre insanas... Na quarta feira de cinza...