Em uma terra não muito distante de meu coração onde florescem jabuticabeiras e aboborais, um rei assumiu o trono e com isso levou consigo seus "amigos", apoiadores e asseclas, formando assim uma nova corte. Com a promessa de ser mais que a antiga rainha e de trazer novas prioridades para o reino ele se propôs a dizer sim à tudo. Confesso que nas ruas, antes mesmo do novo rei assumir existia uma certa euforia dos súditos mais desavisados e empolgados com a doce melodia do sim.
Porem, passados dois meses de reinado, El Rei parece perdido e dominado pelos membros de sua corte, não existe definições claras das tão propaladas novas prioridades, com isso nós súditos começamos a desconfiar de que ao invés rei colocamos no trono um boneco, desses de marionetes facilmente manipulável e sem voz ativa perante a sua recém nomeada corte, na realidade o povo já começa a desconfiar que em vez de rei temos mesmo é um bobo da corte, só que para nós súditos um bobo bem sem graça.
Por todo reino vemos a vegetação e o lixo tomarem conta, incontáveis obras que na dinastia do 13 estavam a pleno vapor misteriosamente pararam, nossas ruas e vias estão sumindo nos buracos. E o que vemos de efetivo é uma esdruxula tentativa de ludibriar o povo com propagandas em out-dores de alguns membros da câmara dos comuns agradecendo a El Rei por reaberturas de escolas que na verdade nunca foram fechadas.
Nesse sentido se o recurso da guilhotina ainda fosse praxe talvez os súditos teriam um recurso mais ágil para cobrar as responsabilidades de El Rei. O importante é que el rei saiba que o povo está de olho e que o voto daqui a quatro anos poderá faze-lo perder a cabeça.
Inimigos de El Rei - 02-03-2012
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