
Cantar tem sido doloroso.
Eu canto pra quem?
Maçã pras cordas vocais.
"Agora toca aquela?"
Não, nem com mel.
Que o sapo pule na lagoa quantas vezes quiser.
Eu não sou sapo,
não quero ser sapo,
não gosto de sapo.
pra mim o sapo é feio,
e pra mim, o sapo é um problema só dele.
Pouco me importa se ele pula na lagoa.
Duvido que ele acha a vida boa só por pular na lagoa.
Eu canto pra mim.
Depois penso nos outros.
E mesmo assim, essa prática tem sido dolorosa.
Eu sou ego, sou ísta.
E assim minha viola vai...
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Hoje é segunda-feira, segundas mornas intenções.
Miro Jones
3 comentários:
Eu vou cantar, tudo que vier na cabeça eu vou cantar...
Eu canto porque o instante existe e minha vida está completa, não sou alegre nem sou triste: sou poeta!
E viva Victor & Léo!
pô eu gosto padaná de "que vida boa..."
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