Indiferença mata


Apenas os seres humanos param,
Com exceção dos que sofrem muito.
As árvores não pararam de crescer,
São anarquistas em relação as nossas vidas,
Nossas leis,
Nossas instituições sociais
E novelas.

Ora, um país para, no entanto sabe-se que as massas de ar
são de lugar nenhum por natureza,
Foragidas e alheias ao que ocorre no mundo.
Indiferentes não respeitam as Copas do Mundo,
Os feriados tão esperado, ou a festa de São João.
Chuvas torrenciais aconteceriam com ou sem futebol,
Mas apenas os que sofrem com a força d’água
perceberam os vestígios da chuva.



Nil Karamázovi

Um comentário:

Toni Meiras disse...

E a chuva parece não deixar vestígios...