
A polícia ronda no frio dessa noite,
O velho a olha desconfiado,
Como se estivesse vendo um cachorro bravo,
Ou um dentista, igual disse Sampaio.
Matuta, enquanto anda com o passo agora mais firme,
No ditado e canção: Assim Assado.
Acelera e cai na rua, foi só um trupicão,
E por sorte não atrapalhou o trânsito,
Pois nas horas mortas dessas esquinas não viu nenhum olhar,
Apenas o carro da polícia e assim, ainda não assado, filosofa: Para que precisa?
Chega em casa,
Sujo, e coitado, não é beijado por uma boca de paixão,
Não por que sua esposa seja danada e jararaca,
Mas essa já chorou demais sem razão e se foi, inesquecível,
Deixando o velho, todo dia a noite, encontrando com a solidão.
Nil Karamázovi
O velho a olha desconfiado,
Como se estivesse vendo um cachorro bravo,
Ou um dentista, igual disse Sampaio.
Matuta, enquanto anda com o passo agora mais firme,
No ditado e canção: Assim Assado.
Acelera e cai na rua, foi só um trupicão,
E por sorte não atrapalhou o trânsito,
Pois nas horas mortas dessas esquinas não viu nenhum olhar,
Apenas o carro da polícia e assim, ainda não assado, filosofa: Para que precisa?
Chega em casa,
Sujo, e coitado, não é beijado por uma boca de paixão,
Não por que sua esposa seja danada e jararaca,
Mas essa já chorou demais sem razão e se foi, inesquecível,
Deixando o velho, todo dia a noite, encontrando com a solidão.
Nil Karamázovi
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