
As normas de civilidade me pedem para confiar,
Mesmo sabendo que não devo, confio,
Pois você, como dizem por ai,
Não é flor que se cheire.
Demoro em lhe dar um aperto de mão,
Mas mesmo assim aperto-a,
Sem deixar de focar os meus olhos míopes em sua mão esquerda,
Pois ela pode muito bem se esgueirar em bolsos alheios e arrancar o meu relógio,
Ou, quem sabe, no seu próprio bolso e arrancar subitamente um revolver.
Não viverei nesse mínimo instante essa dúvida cruel,
Atiro em teu peito, sem chances de reação,
Várias capsulas potentes de meu revolver.
Sua fama de desonesto te entregou a minha dúvida,
Juíza dos homens,
E uma solução corriqueira nos dias de hoje foi executada,
Por não ter confiança em você,
meu irmão!
Nil Karamázovi
Mesmo sabendo que não devo, confio,
Pois você, como dizem por ai,
Não é flor que se cheire.
Demoro em lhe dar um aperto de mão,
Mas mesmo assim aperto-a,
Sem deixar de focar os meus olhos míopes em sua mão esquerda,
Pois ela pode muito bem se esgueirar em bolsos alheios e arrancar o meu relógio,
Ou, quem sabe, no seu próprio bolso e arrancar subitamente um revolver.
Não viverei nesse mínimo instante essa dúvida cruel,
Atiro em teu peito, sem chances de reação,
Várias capsulas potentes de meu revolver.
Sua fama de desonesto te entregou a minha dúvida,
Juíza dos homens,
E uma solução corriqueira nos dias de hoje foi executada,
Por não ter confiança em você,
meu irmão!
Nil Karamázovi
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