Então é Natal


Por mais que seja piegas, o Natal é uma grande conquista da humanidade. Conquista pelo reconhecimento de um cara genial, Jesus Cristo, e pelo marco cronológico que representa para o Ocidente, pois se refere ao ano 1 da nossa história cristã.

Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia exatamente quando Jesus havia nascido. Somente no século IV foi instituída a data oficial: 25 de Dezembro. Alguns acreditam que era por causa do início do inverno comemorado na Roma Antiga. Uma vez me foi falado em Almenara por minha querida professora de Cultura Religiosa, Cida, que a data escolhida baseou-se num dia em que o sol brilhou mais fortemente. Prefiro acreditar nela.

Simbologicamente falando, o Natal representa o bem e o bom. Época em que todas as almas devem ser desprovidas de vaidades e pecados, por isso a relação com os presentes. Também por isso a hospitalidade com que recebemos e aturamos as pessoas em nossos lares. Para o setor comercial, o Natal representa o gasto do décimo-terceiro salário. E muitos se esquecem que vêm por aí o IPTU, o IPVA, o material escolar...

Papai Noel é outro personagem das comemorações. A história conta que um bispo chamado Nicolau foi a inspiração do bom velhinho, por deixar sacos com moedas nas chaminés das casas dos mais pobres na Turquia antiga. Segundo alguns dizem, ele usava roupa marrom, e que, devido a uma promoção da coca-cola no final do século XIX, passou a utilizar as cores vermelha e branca. Mais um efeito do comércio. E, dizendo a verdade, o Papai Noel brasileiro naquela roupa quente em pleno verão deve ser um sacrifício danado.

Porém, apesar dessa fachada toda em forma de vendas, quero que o espírito natalino perpetue na alma de todos, durante todo o ano. Enfim, FELIZES NATAIS!

Danilo Meiras

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