
Ela dançava sem mostrar o rosto.
Em cada viravolta, se escondia.
Cada passo a esquerda era um olhar para direita.
De queixo levantado ou de nariz abaixado.
Um erro naquele jogo, e o rosto veio à tona.
Era ela, tão bonita quanto antes.
Mas mais assustada que antes.
Tudo bem!
Ter que ir embora é protocolo, faz parte.
Mas ter que carregar a saudade já é de mais.
Uma história mal contada.
Um segredo arrancado.
O sonho é popular, li isso em algum lugar.
________________________
Miro Jones, Hoje é segunda-feira. Segundas Mornas Intenções.
Nenhum comentário:
Postar um comentário