Sempre a mesma pedra




Não adianta questionar o pobre do José, isso ninguém explica.
Essa danada desta pedra aparece pra todo mundo.
Pedra que calou a pacata Itabira no dia 17 de agosto de 1987.
A pedra que nos calará um dia.
A mesma pedra que um baiano viu despencar da ribanceira,
mas que, por sorte, apenas lhe quebrara a perna.
Isso tudo passa,
Passa como os aviões passam,
Como o tempo passa,
E como as pedras passam.
"Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão."




______________________

Miro Jones,
Hoje é segunda-feira, segundas mornas intenções
recordando 22 anos da morte do poeta das Minas Gerais.

2 comentários:

Paulo César Guimarães disse...

no meio do caminho sempre haverá uma pedra...

O Contador de Geografias disse...

O poeta Morreu??? que desavisado sou eu que outro dia mesmo estava a trocar ideias com ele...pobre medunidade literaria essa minha