Quando o nunca mais parece mais forte


Recuso-me a acreditar
que é puro batimento
e uma pulsação sincronizada.
Duvido que é apenas o movimento do meu coração,
Apenas os glóbulos e o oxigênio trabalhando.
Não!
Um músculo que me mata de amor?
Um miolo mole qualquer,
que para mim é um mito, responsável por lembranças que me faz chorar? .
Ah a saudade,
não me diga que nada mais é que pura ineficiência dos meus pulmões.
Não! Deus do céu, não me diga que não há alma,
Que no final é apenas o nada,
Que na verdade o nunca mais é mais forte do que imaginava.
Que uma gargalhada especifica jamais será ouvida,
Pobre dos meus ouvidos.
Pobre de mim, sem ela,
Sem notícias e muito menos esperança.
A ciência ainda mata a minha alma.


Nil Karamázovi

Um comentário:

Miro disse...

tem que acontecer...tem que ser assim.