" A indesejada das gentes"


Se apresenta, fria, espreita as pobres almas

vestida a bela senhora, ora é jovem ora sem forma

Surge suave e calma, quase senil, as vezes aperece arrebatadora

escarpada, abrupta...profundidade das fendas e altitude de cordilheiras...

" a indesejada das gentes", arrastam almas em correntes, entrega ao barqueiro os pobres indigentes.

Deus queira que eu a encontre no futuro distante....

num beijo suave, de forma cativante...vestida de negro.. elegante.

Eu um simples mortal me entregarei sem luta....

Que o beijo da Dona seja doce...e me transporte para outra realidade...

mas justa e eterea do que o peso dessa vida em materia.


Rafael Bueno

3 comentários:

Toni Meiras disse...

- Vou te encontrar vestida de cetim e, em qualquer lugar, esperas só por mim. E no teu beijo provar o gosto estranho que quero e não desejo mas tenho que aceitar... Vem! Mas demore a chegar! Eu te detesto e amo...

Danilo Dan disse...

...A morte anda no mundo
Espalhando ansiedade
Angústia, medo e saudade
Sem propaganda ou esparro
Sua goela tem pigarro
Sua voz é muito rouca
Sua simpatia é pouca
E seu semblante é bizarro
A vida é como um cigarro
Que o tempo amassa e machuca
E morte fuma a bituca
E apaga a brasa no barro...

Paulo César disse...

tenho certeza que vou te encontrar não sei o dia nem a hora, mas sei o lugar...