Fragmentos da Eternidade




De repente é uma borboleta que voa na
explosão de cores do jardim, ela não sabe nada sobre o fim.
Talvez desconheça mesmo a morte breve que a aguarda,
de repente voa, sua alma desconhece a materialidade
Numa foto os amigos, fragmento registrado, eternizado
a memória queima e revive cada instante daquele dia.
De repente um olhar encontra o outro, o desejo de ficar junto cresce,
A boca de um necessita agora da boca do outro, ela tímida aguarda,
o beijo acontece inocente, fragmento de um amor inicio de uma chama
De repente a lua surge cheia, enorme repleta de sonhos de lobisomens e de paixões, algumas vezes sorri enigmática, será que ela sabe?
Fragmentos da eternidade, sempre lembrarei daquele dia da foto, sempre lembrarei do primeiro beijo e sempre fica o perfume da flor.



João dos Navegantes

Um comentário:

Paulo César Guimarães disse...

... só pra saber oq você achou dos versos que eu fiz e ainda espero resposta...