Estranhos... Ou não...

Que a vida é um mistério é fato, muitas vezes acontece de nos depararmos com estranhos que sem mais nem menos começam a conversar com a gente, nos lugares mais improváveis possíveis, seja dentro de um ônibus, seja em uma fila de banco ou ate mesmo em um estádio de futebol naquela multidão de estranhos.

A conversa começa despretensiosa, com certo receio, e vai evoluindo... Isso acontece na medida exata em que a troca de experiências começa a fazer parte de um enriquecimento pessoal, tanto nos campos do racional, do emocional e porque não do espiritual...

A grande questão que não dá para saber é o quanto conseguimos contribuir para esse estranho,
se conseguimos retribuir a atenção dispensada e os aprendizados daquela conversa.

Não conseguimos medir os ensinamentos deixados por um estranho, não conseguimos medir os ensinamentos que também deixamos para os estranhos, na verdade não conseguimos saber o quanto qualquer pessoa foi importante nas nossas vidas, seja ela um velho amigo ou um desconhecido que conversamos por um instante.

Não sabemos qual a presente vida do estranho, não sabemos o que o estranho passou até chegar naquele momento, não sabemos o que aquele estranho ainda espera da vida, não sabemos nem mesmo a intenção daquela conversa, isso se a conversa tiver alguma intenção... Com certeza essas são as que mais agregam valores às nossas vidas.

Conversamos com algumas pessoas somente uma vez na vida, estranhos sem
passado presente ou futuro, que existem na maioria das vezes somente naquela conversa. Pensando bem não precisa mais do que isso para que esse estranho se torne peça importante na nossa vida.

Já parou para se perguntar se esse estranho era real?