
O nada numa folha de papel
O nada num recibo de aluguel
...mas tudo que me amarga é tão fatal
...mas tudo que me amarga é tão normal
O tudo num estádio nacional
O tudo num romance tão banal
...mas nada que me amarga vira dor
...mas nada que me amarga é amor
A solidão que acompanha o absurdo nos faz ver que a vida não é só piada
Existe dor, existe amor, existe tudo
É tão fatal, é tão normal, é quase nada
Quase sempre quase tudo é quase nada
E quase tudo e quase nada é tão cruel
Todo mundo tem bandeira desfraldada desses trapos picotados como papel
Obs.: Nesta Sexta de Pão tem tudo, aos poucos, ou melhor, quase, quase tudo. Não! Quase nada ainda... como quase sempre. É melhor saborear!
Danilo Meiras
4 comentários:
tenho tudo que não quero
"é preciso fé cega e pé atrás
Olho vivo e faro fino
E tanto faz"
paradoxo das nossas vidas....
Postar um comentário