
Eles me olham como se soubessem que não sou daqui.
Para eles, está estampado em mim a presença de um estrangeiro.
Para eles, está estampado em mim a presença de um estrangeiro.
Roupas, acessórios - ou a falta deles -, modo de andar, falar e olhar. Tudo isso acusa a evidência de que não sou mais um deles, e sim, mais um, apenas.
A nossa casa, no sentido mais lato da palavra, nos ramifica em várias funções cheias de símbolos eternos.
Há dois meses atrás eu era:
Filho,
irmão,
tio,
caçula,
sobrinho,
vizinho,
amigo,
cruzeirense,
Geógrafo do Futuro,
desempregado,
legal,
divertido,
violeiro,
mineiro e
belo horizontino.
Hoje só uma palavra me caracteriza. E me trás várias personalidades que eu nem tenho, que eu nunca tive e que talvez nunca terei. Mas fico feliz, afinal havia me esquecido que dentre tantas coisas que sou, eu também sou BRASILEIRO.
Miro Jones
8 comentários:
Tatamirô, você se sente um estrangeiro passageiro de algum trem?
tt... até parece que foi ontem minha mocidade...
Passageiro de algum trem que não passa por aqui ( nunca passou )
hhehehe
Que lindo Alta..Nossa, to pensando até agora...
Saudadeeeeeees!!!
...estrangeiro de mim mesmo, aqui na terra sem pátria...
"...e quando caio dos seus bolsos, escorrego pelo rosto..." SKANK
Saudades da suas multiplas personalidades, da viola e do resto todo....fica em paz
não ia fazer comentário nenhum, mas a verificação das palavras aqui embaixo é SKOL!
Ah, O.K sr. Tony Meiras...falou isso só por que não vejo Skol mais rsrsrs
A minha verificação de letras foi rashans...rsrsrs
Postar um comentário