Caminhos não se despedaçam


Era um tempo...
Sem tempo, sem ponte, sem jeito, sem fonte
Havia galos, noites, quintais, luas, sombras,varais
Ele era tudo, ele era ele
Ele era alto, ele mirava
Filho, tio, sobrinho, irmão, encantador
Povo, massa, cara, homem, telespectador
Ouvinte, andante, antigo, amigo, moço, eleitor
Aluno, alíneo, alvo, escravo, salvador
Ainda é ele, ainda é tudo
Os estrangeiros são eles
A Geografia é nossa e a corda toca
Longe é um lugar inexistente
Pelos caminhos pequenos bilhetes
Por isso, trilhe-se, passageiro de algum trem!
A nós, trilhamos!
Amém



"Não há muito o que declarar quando falta um Pão na Sexta. É preciso, pá, navegar... Então canta a primavera, pá! Ou manda novamente algum cheirinho de alecrim."


Danilo Meiras

4 comentários:

Danilo Dan disse...

sei qua há léguas a nos separar...
tanto mar....

O Contador de Geografias disse...

em sonhos cruzamos o atlântico, com o som te transportamos pra junto de nós.....saudades....bons versos...tradução do que contem em mim muito boa essa postagem...tradução do meu saudosismo....obrigado pela possibilidade de lê-lo

Miro disse...

Tá-se bem, pá!

Paulo César disse...

num desses encontros casuais... talvez a gente se encontre... talvez a gente encontre explicação...