Seguirei caminhando sem canção e nunca cantando
nesses últimos tempos prefiro o silencio do meu barulho interno
Caminharei escutando a melodia do meu tango íntimo
Sem dançam, tenho medo de tropeços.
Caminharei até onde o blues da minha alma ainda tocar
Caminharei surdamente, apenas escutando os acordes do meu músculo cardíaco
Caminharei sem dar ouvidos as populares razões da minha mente
escutarei apenas as sinfonias do meu diafragma se contraindo.
Ofegante caminharei sempre, com minhas atenções voltadas para a melancolia dos sons internos
Eternamente condenado a escutar a melodia interna de mim mesmo.
Rafael Bueno - Contando as Geografias da Vida - 29/08/2013
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