Olhando para aquele campo não mais enxerguei o girassol de outrora, que falta ....ausência
saudade daqueles tempos verdes de minha meninice.
Transcorre o tempo e por mais que insista o girassol não mais acompanha...perdeu-se
saudade daqueles dias sem horas.
Vagando por entre letras me perco em versos e versões sobre mim...eu
saudade daquelas certezas mortas.
Percorri estradas e levado pela poeira da alma, onde está o girassol...abismos
saudade daquelas pétalas do bem me quer.
Sonhando dias e noites, o sol a girar e a lua sempre lá... estrelas.
Girei, busquei, limitei, não definitivamente não enxerguei o girassol de outrora.
Daqueles tempos verdes, fica a saudade do menino
Daquele transcorrer do tempo, fica a certeza da saudade
Daquelas letras vagas, fica o eu indefinido
Daquela estrada sem fim, fica a infinitude do caminho
Do girassol fica somente a lembrança do olhar vago sobre aquele campo.
Rafa Bueno - Contando as Geografias da Insônia - 25-07-2013
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