A voz e a sanidade...

Eu preciso cantar outra vez
Aquelas canções que inspiram o caminhar
que grite aos quatro cantos
Que o velho e o novo ocupam o mesmo lugar

Dentre todos os pesos e os pesares
Eu tenho fé no meu caminho
Eu sonho e eu até me arrisco
Se vida pede, eu entro de sola e divido

Esse meu caso de amor com a vida é combustível
Eu acredito e sigo enquanto houver paixão
E toda vez que sei qual caminho seguir
Ela vem e muda a direção

Eu não tenho pressa de saber o fim da história
Quero aproveitar e sonhar em liberdade
cantar as vozes da multidão
Perdendo a voz e a sanidade

A viagem é longa e feroz
As conquistas são sorte ou azar
Não se esquece do passado
Não se espera nada a mais

Eu sigo tudo em silencio
Não comemoro nem fico a praguejar
Me basto pelo o que já tenho
E espero o que há de se revelar


Paulo César Garro
Terças nem sempre insanas... Nem sempre é terça, mas sempre com insanidades...

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