Já tentei ser grande, tentei ser pequeno
tentei ser mais forte que o amor
tentei ser mais frágil que o menino
e quase morri com o próprio veneno
O menino segue o caminho mesmo estando a cambalear
A procura de rumo, direção ou pistas
Da esperança em encontrar o lugar que habita o homem
que eu nem sei se desejo libertar
O menino sente medos tantos,
o medo do que é antigo virar novo e confundir tudo de novo
dessas coisas novas é que a gente tem medo
nos fazem querer mudar um mundo por inteiro
O menino titubeia mas não abaixa a guarda nao
ama como poucos conseguem em uma vida inteira amar
enquanto o homem não vence essa batalha
o menino vai se arriscando, brincando que sabe amar
Paulo César Garro
Terças nem sempre insanas... Só os loucos sabem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário