Nos primeiros dias da faculdade, aprendi a coisa mais importante desses 5 anos de Geografia, que foi algo mais ou menos assim: “O trabalho, a Faculdade, a Família, são apenas motivos para que possamos nos encontrar, então se não fizermos de cada um desses encontros coisas agradáveis, a convivência vai ser difícil em qualquer lugar...”
Essas palavras passaram a conduzir a minha vida, e passei a valorizar mais as pessoas que estou em convívio do que o mero e simples motivo necessário para esse encontro...
Fui percebendo que os trabalhos passam, os estudos passam, mas das pessoas que conheço eu posso levar um pouco de cada um, emoldurando minha personalidade, esperançoso de que possa deixar algo que, cada uma dessas pessoas possam se lembrar com um sorriso no rosto...
E assim, eu vou para uma outra árvore, colher novos frutos, com a renovada esperança de saborear os diferentes sabores e dissabores dessa vida torta e acumulando a graça de conhecer um novo mundo através dos olhos do convívio...
A certeza de que os encontros e desencontros vão continuar a acontecer é o que me faz ter vontade de sempre querer mais...
como em um velho samba:
“...
Confusão eu não arrumo
Mas também não peço arrêgo
Eu um dia me aprumo
Eu tenho fé no meu apego
...
O meu linguajar é nato
Eu não estou falando grego
Tenho amores e amigos de fato
Nos lugares onde eu chego
...”
tantos que ja cantaram isso...
Paulo César Garro
terças nem sempre insanas... nem sempre...
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