
Eles poderíam me poupar daquele imagem.
Cada cavalete de ferro que era colocado em volta da fonte era como uma haste, várias hastes que formavam uma gaiola.
Engaiolaram o espaço público.
Engaiolaram a água, fonte de vida.
“Mas rapaz, vamos fechar a fonte porque não se pode tomar banho aqui.”
Fiscais, homens da lei, binóculos do alto do prédio da Praça eram outras várias hastes de um pensamento gaiolístico enfim materializado.
Mas nem assim, nem assim o grito parou e nem vai parar.
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M.
Hoje é segunda-Feira, segundas mornas intenções.
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