Pago, Simplesmente pago.

Socorro, ninguém me ouve,
já não consigo mais me libertar
Nesse Carandiru cotidiano cumpro minha sentença
Condenados estão todos a minha volta
liberdade, brada minha alma e meus sonhos
Onde estou, que não tenho mais conciência
Grito, choro, imploro e no final, conformo-me
Preciso romper, mais doí
Onde estão a coragem e a rebeldia?
Sucumbiram frente a mesmice de minhas responsabilidades
Não tem fuga, nem mesmo um tunel
Enquanto isso eu pago pelos meus pecados, pago pela indignação
pago pela letargia....simplesmente pago.


Rafael Bueno - Quinta dia 11/12/2010 - Contando as geografias da realidade

Nenhum comentário: