Contracultura


Às vezes fico pensando
Sem ter nada a pensar
E crio
Olhando
Sempre me divergindo no id
Me falam de histórias, de filosofias, de doenças meio anormais
E rimo sem tino
Tentando me atentar no tempo...

Agora já sei do tamanho da coisa azeda do ser
Já sei da essência, existência
De Kafka
De mim
Já sei do sabor do sarcástico sol da manhã
Já sei e às vezes nem sei mesmo dar explicação
Num tempo...

Eu vejo o vazio em meu cérebro
Eu sinto o quão cheio ele é
Espremo, esgano, expulso esse troço qualquer

Danilo Meiras

2 comentários:

Miro disse...

Já sou vacinado.

Danilo Dan disse...

Minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu...por isso mesmo eu não confio nela eu sou mais eu...