
Passei a ser o vilão dos meus amigos quando resolvemos marcar o nosso campo de futebol na rua, bem em frente a minha casa. Acontece que minha mãe sempre teve uma lojinha de doces onde ela passava o dia inteiro, e facilmente se irritava com os gritos de gol, o som da bola, os palavrões e brigas ocasionadas por este esporte vibrante.
Quando a bola caía dentro da lojinha era o terror. E eram raras as vezes em que a bola voltava, e se voltava, voltava furada.
"O Mirinho não brinca mais com a gente",
"Sua mãe rasgou a bola",
"Quero outra",
Passados 15 anos, as marcas do campo no asfalto desapareceram.
Minha mãe não sabe, mas espero ansiosamente por um novo campo no asfalto marcado pela nova geração.
Mas parecem estar todos em seus vídeo-games.
Quando a bola caía dentro da lojinha era o terror. E eram raras as vezes em que a bola voltava, e se voltava, voltava furada.
"O Mirinho não brinca mais com a gente",
"Sua mãe rasgou a bola",
"Quero outra",
Passados 15 anos, as marcas do campo no asfalto desapareceram.
Minha mãe não sabe, mas espero ansiosamente por um novo campo no asfalto marcado pela nova geração.
Mas parecem estar todos em seus vídeo-games.
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Hoje é segunda-feira, segundas mornas intenções.
Miro Jones.
4 comentários:
As crianças não pegam mais carona na cauda do cometa... Coitadinhas, gostam de computador.
a gente era feliz e não sabia...
Houve um tempo que uma sala de aula da pontificia virou um campo lembram.....
e eu dei um show de bola de papel.. fiquei conhecido como o rei do paulistinha de papel...
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