Aceitar as diferenças do outro e ainda tirar beneficio é a grande questão dos "pensadores" dessa época. Como fazer um fundamentalista islâmico entender que o seu Deus é o mesmo Deus Ocidental, sob uma visão de espiritualidade e Humana do assunto.
O desrespeito ao próximo é cada dia mais evidente com atentados às vidas de milhões de humanos com justificativa das mais variadas e mais furadas que no final só geram mais intolerância e novos conflitos como em um espiral. Violência gerando violência, desrespeito gerando intolerância e cada vez mais a dificuldade em conviver com as diferenças do próximo.
A religião pode ser uma saída, talvez a mais próxima das pessoas, mas da mesma forma que pode aproximar pode gerar resultados ainda piores, pois ao tomar uma linha como a única, então esbarraremos no fundamentalismo que é o fator principal da propagação de intolerância, expressadas nos atos terroristas dos dias atuais.
Vejo a arte como possível eixo integrador das sociedades, num mundo tão globalizado ela consegue tirar proveito disso e estar em vários lugares do mundo ao mesmo tempo, ou percorrer o mundo em poucos meses. Poesias, esculturas, quadros e músicas como uma forma de escape, uma outra forma de compreender os absurdos da nossa geração.
O recado já havia sido dado por Belchior, que se encaixa exatamente no contexto atual:
“Só quem não tem nenhuma simpatia pela raça humana, pode insistir num desrespeito tão flagrante ao direito de existir. Talvez, se esses caras tivessem uma bela dama, um amor puro, fizessem fama, sobre a cama, como autores do futuro. Por isso, enquanto esses dementes tomam por amantes bombas e usinas eu canto, eu danço, eu fumo, eu bebo, eu como, eu gozo com essas meninas E se você vier com essa: que sou ingênuo, artista louco; digo: eu concordo. Eu pinto, eu bordo, eu vivo muito e ainda acho pouco. Por isso é sempre novo afirmar: Não faça a guerra. Faça o amor... E viva a vida e seus instintos no poder da flor.”
E faço essas as minhas palavras...
2 comentários:
O movimento atual é a competição....precisamos alterar esses movimento..e seguir sempre rumo a cooperação...Chega de insitarmos em nossas escolas a premiação do melhor entre todos...vamos premiar aquele que teve a "ousadia" de ajudar um irmão que se perdeu no caminho...O pensamento individualista do capital já mostrou do que não é capaz..ele não é capaz de amar...Sejamos comunistas na acepção utopica da palavra e tornaremos esse sonho realidade...Um jovem Galileu teve a audacia de nos colocar a todos como iguais...façamos o mesmo...Sejamos rebeldes....
não são necessarios grandes feitos não...precismaos e de uma coisa muito mais dificil que revoluções...é a auto-critica e assim realizarmos uma reforma intima...alem disso o exemplo é tudo...
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